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Lisboa: funcionários das conservatórias manifestam-se esta segunda-feira

A falta de pessoal, de limpeza e de equipamentos está na base do protesto marcado para amanhã, entre as 8h e as 9h, em frente ao edifício onde estão instaladas as conservatórias dos registos civil e comercial, na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa.

«Os trabalhadores chegaram a um limite», denuncia o presidente do STRN
«Os trabalhadores chegaram a um limite», denuncia o presidente do STRNCréditos

Segundo um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN), que convocou o protesto, ambas as conservatórias têm carência de trabalhadores, instalações sujas e equipamentos informáticos antigos.

Em declarações à Agência Lusa, o presidente do sindicato, Arménio Maximino, denunciou que as conservatórias dos registos civil e comercial de Lisboa têm falta de 60 a 70 trabalhadores, na sequência de reformas, rescisões de contratos e da mobilização de funcionários para as Lojas do Cidadão.

Afirma que «os trabalhadores chegaram a um limite», assinalando que o protesto de amanhã serve para «sensibilizar o Governo para falhas graves» que devem ser «urgentemente solucionadas».

O atendimento moroso devido a avarias nas impressoras e a  computadores e programas informáticos que «demoram a arrancar» são alguns exemplos da realidade que vivem trabalhadores e utentes, aos quais se juntam a falta de higiene.  

De acordo com o dirigente sindical, as casas de banho não são limpas com a periodicidade desejável, os arquivos estão cheios de pó e o espaço de atendimento ao público «não dá privacidade às pessoas», alegando que a falta de limpeza e de equipamentos é igualmente extensível a outras conservatórias, um pouco por todo o país.

Também a falta de funcionários se estende a todo o país. O STRN estima que haja carência de 700 trabalhadores nos serviços de registo, defendendo que estas vaas deveriam ser preenchidas através de concursos externos.

No comunicado, o sindicato reclama ainda a abertura de concursos internos para as categorias de ajudantes e escriturários, «em igualdade de circunstâncias e proporcionalidade» dos que são abertos para conservadores, assim como a integração nos quadros das conservatórias de notários, ajudantes e adjuntos de conservador em trabalho precário há mais de 12 anos.

Caso estas reivindicações não sejam atendidas, o STRN ameaça realizar uma greve nacional, por tempo indeterminado.

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