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|Minipreço

Adesão significativa em protesto por aumentos salariais dignos e contra o assédio moral

Greve no armazém do grupo Dia em Valongo

A greve dos trabalhadores do armazém do Dia/Minipreço em Valongo, Porto, começou com uma adesão significativa, levando a que os camiões ficassem parados «por várias horas».

Trabalhadores do grupo Dia participam na concentração, junto ao armazém de Valongo. 18 de agosto de 2017
Trabalhadores do grupo Dia participam na concentração, junto ao armazém de Valongo. 18 de agosto de 2017CréditosJosé Coelho / Agência LUSA

A greve de dois dias, que teve início esta manhã, segue-se a paralisações nos armazéns do grupo Dia, que detém as lojas Minipreço e Clarel, em Vialonga (Vila Franca de Xira) e na Zibreira (Torres Novas), também com adesões significativas, desde o final da semana passada.

Em Valongo, esta manhã, os trabalhadores concentraram-se junto à entrada do armazém, o que provocou que os camiões não pudessem entrar nas instalações «por várias horas», afirmou à imprensa Pedro Ramalho, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN).

Quarta-feira, dia 16, foi a vez dos trabalhadores dos escritórios e das lojas do grupo Dia cumprirem um dia de greve, cujos efeitos se fizeram sentir em 80 a 90 lojas pelo País, que, de acordo com as contas do sindicato, estiveram encerradas.

Os protestos no grupo Dia foram convocados após as respostas da empresa no processo negocial terem ficado «muito longe das pretensões dos trabalhadores», que denunciam «diferenças salariais gritantes», nalguns casos de 100 euros, «entre trabalhadores com a mesma categoria profissional e antiguidade». Continua «a haver trabalhadores penalizados por situações de doença ou parentalidade durante anos e em milhares de euros», ou por «exercerem o seu direito à actividade sindical e o seu direito constitucional à greve», acrescentam.

Outra das reivindicações são «aumentos salariais dignos», uma vez que, desde 2010, «que os trabalhadores perdem, continuamente poder de compra, com a empresa há anos a actualizar os salários «em valores muito abaixo da inflação», refere o sindicato.

Os trabalhadores também dão conta de que «são recorrentes as ameaças de despedimento, os atentados ao direito à conciliação da vida familiar com a vida profissional, as ameaças de alterações de horários, a limitação do direito à greve, os abusos de autoridade e as ameaças de transferência de local de trabalho».

Nos últimos meses, o CESP tem convocado várias acções de protesto à porta das lojas e armazéns, a fim de chamar a atenção para as condições de trabalho no Dia/Minipreço, sendo que em meados de Julho terminaram sem acordo as negociações entre a empresa e o sindicato sobre o caderno reivindicativo dos trabalhadores.

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