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Função Pública exige medidas do Governo

Realizou-se esta segunda-feira uma concentração de dirigentes e delegados sindicais da Função Pública no Ministério das Finanças. Os trabalhadores exigem aumentos salariais e o descongelamento das carreiras.

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, durante a vigília de dirigentes e delegados sindicais da Função Pública, 8 de Maio
O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, durante a vigília de dirigentes e delegados sindicais da Função Pública, 8 de MaioCréditosAndre Kosters / Agência LUSA

A acção foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN) e em causa estão as reivindicações que estão na base da greve nacional dos trabalhadores da Função Pública, agendada para 26 de Maio: aumentos salariais, descongelamento nas carreiras, fim da precariedade, reforço de pessoal, alargamento das 35 horas a todos e o fim do processo de municipalização dos serviços da Administração Central.

Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, afirmou à imprensa que «é inaceitável que se possa continuar a ter uma política de austeridade na Função Pública», uma vez que «nos últimos anos foram dos mais sacrificados», acrescentando que é preciso «fazer o Governo discutir» várias matérias laborais com os sindicatos.

A dirigente sindical explicou que a Frente Comum não assinou o acordo sobre o calendário negocial uma vez que não concorda com a forma como o Governo está a gerir a questão.

«Aquilo que o Governo tem de fazer é entregar os projectos aos sindicatos, convocar reuniões de acordo com os calendários», sublinhando que «não há matéria nenhuma que se possa dizer que é matéria de acordo porque não está nada discutido», afirmou aos jornalistas.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, também presente na acção de protesto, sublinhou que é altura de o Governo tomar opções que permitam resolver problemas, como os salários e as carreiras.

«Se a dívida for reduzida e, simultaneamente, se forem renegociadas as parcerias público-privadas e os swaps e se [o Estado] gastar menos em transferir para o exterior trabalhos que poderiam ser feitos por trabalhadores da administração pública, vão sobrar alguns milhares de milhões de euros que já resolvem o problema dos salários, das carreiras e também outras questões relacionadas com a precariedade», afirmou.

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