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«Clima de medo» no Hospital Luz Saúde Guimarães

Após não ceder as instalações para um plenário de trabalhadores, a administração do Hospital Luz Saúde Guimarães tentou impedir a distribuição de um comunicado do sindicato e pediu aos trabalhadores que o escondessem. O Sindicato da Hotelaria do Norte denunciou vários problemas relatados por trabalhadores.

O grupo Luz Saúde (ex-Espírito Santo Saúde), é propriedade do grupo mexicano Angeles
O grupo Luz Saúde (ex-Espírito Santo Saúde), é propriedade do grupo mexicano AngelesCréditos / Guimarães Digital

O AbrilAbril noticiou ontem que a administração do Hospital Luz Saúde Guimarães negou a cedência de instalações para um plenário de trabalhadores, denúncia feita pelo Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN).

Num novo comunicado, enviado esta manhã às redacções, o sindicato explica que, perante a recusa da empresa, decidiu distribuir o comunicado com a denúncia aos trabalhadores. Informa que na distribuição realizada no interior do hospital, onde existe acesso ao público, a empresa tentou impedir o contacto com os funcionários, e posteriormente, não conseguindo, «mandou os trabalhadores esconderem o comunicado».

O sindicato também distribuiu à porta do hospital, informando que falou «com mais de 70 trabalhadores que entravam e saíam do emprego», tomando nota de vários problemas relatados. Segundo essas informações, os representantes dos trabalhadores dão conta de que os horários «são alterados semanalmente, por vezes de um dia para o outro», e que muitas vezes «os trabalhadores não têm dois dias de descanso semanal consecutivos».

Os trabalhadores têm que pedir «por favor» para utilizar a casa de banho ou para tomar uma pequena refeição.

É ainda denunciado pelo sindicato que os trabalhadores têm que pedir «por favor» para utilizar a casa de banho ou para tomar uma pequena refeição. Acrescenta-se no texto que muitos trabalhadores não estão classificados de acordo com as funções que exercem e a antiguidade que detêm, e que as auxiliares de acção médica mais antigas não estão classificadas como «auxiliar de acção médica especialista, conforme obriga a lei e por isso a empresa deve cerca de 10 mil euros a cada uma».

O Sindicato da Hotelaria do Norte afirma ainda ter-lhe sido relatado que «há trabalhadores a quem não é pago o subsídio de turno» e que «há um clima de medo neste hospital».

A estrutura sindical considera que foram estas razões que levaram a administração a proibir o plenário e tentar impedir o contacto com os trabalhadores, para que estes problemas fossem encobertos, e informa que irá solicitar uma reunião à empresa para abordar a situação, ameçando denunciá-la às autoridades.

A decisão de avançar com plenários nas unidades do grupo Luz Saúde (que já se realizaram no Porto e em Gaia) resultou da intenção de transferência dos trabalhadores do call center da empresa de Vila Nova de Gaia para a Póvoa do Varzim.

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