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CGTP-IN exige «justa distribuição da riqueza»

A CGTP-IN considera positivo o crescimento económico de 2,8% verificado no primeiro trimestre deste ano, mas chama a atenção para a necessidade de aumento da procura interna e do aumento dos salários.

Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-INCréditosJorge Caria / AbrilAbril

A central sindical considera que os dados divulgados, «ainda que insuficientes para avaliar a situação presente da economia por constituírem uma estimativa rápida», desmentem que uma política económica apoiada pela recuperação dos rendimentos põe em causa o crescimento da economia e tem «efeitos desastrosos no emprego e no aumento das importações».

A CGTP-IN lembra que sempre defendeu que o aumento das exportações, uma política de substituição de importações e um maior recurso a energias renováveis «são instrumentos essenciais para reduzir a nossa dependência externa» e que esta reconversão deve ser apoiada na procura interna, que continua a ser o factor determinante do crescimento, «com vista a assegurar a melhoria das
condições de vida dos portugueses e o funcionamento da esmagadora maioria
das empresas».

A Intersindical considera preocupante que a evolução dos salários nos primeiros meses (aumento de 1,6%) aponte para uma estagnação do poder de compra, atendendo a que a inflação está em aceleração, e pode ultrapassar a previsão anual de 1,4% do Governo, confirmando «que o aumento geral dos salários é indissociável de uma mais justa distribuição da riqueza e da procura interna».

A estrutura sindical entende que é necessário que o Governo tome medidas para «expurgar as normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente a revogação da caducidade das convenções colectivas, em simultâneo com a reposição do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador», e apela à participação nas manifestações que irão ter lugar no dia 3 de Junho, em Lisboa e no Porto.

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