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Nos hospitais da região do Porto

Carência de enfermeiros pode levar ao encerramento de serviços

Existe a carência e racionalização de recursos de enfermagem em vários hospitais do Porto. Por ausência de autorização de contratação de enfermeiros pelo Ministério da Saúde, vários hospitais da área metropolitana do Porto poderão ser obrigados a encerrar serviços.

CréditosCarlos Barroso / Agência LUSA

Encerramento de serviços para conseguir que os restantes funcionem com o número adequado de enfermeiros, é esta a lógica verificada em hospitais do Porto, denuncia o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP). 

É o caso do Hospital Pedro Hispano, onde já se prevê o encerramento de um serviço, e o que acontecerá no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia se, até ao final deste mês, não for autorizada pelo Ministério da Saúde a renovação de 37 contratos a prazo.

O sindicato informa que na maioria dos hospitais da região assiste-se à mobilidade de enfermeiros entre serviços, «a uma gestão por vezes diária da alocação de recursos humanos, à ausência de períodos de integração dos profissionais, a um número crescente de horas em débito, a alterações de horários laborais muitas vezes sem aviso prévio e sem consentimento dos profissionais». 

A estrutura sindical lembra que, «em todas as reuniões no Ministério da Saúde e na de 22 de Março com o ministro», foi afirmado que todos os pedidos de contratação seriam autorizados e que todos os enfermeiros contratados ao abrigo do plano de contingência da gripe, desde que necessários, teriam os contratos renovados ou convertidos em contratos por tempo indeterminado.

O SEP considera inadmissível esta situação, «tanto mais que são conhecidas os milhares de horas em dívida aos enfermeiros, por trabalho efectuado e não pago, resultante precisamente da carência destes profissionais».

Enfermeiros em luta

Ocorreu ontem uma concentração de enfermeiros junto ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, que acabaram por ser recebidos pela Enfermeira Diretora.

 O SEP questionou a administradora sobre «a situação de iminente despedimento de 37 enfermeiros que, apesar de estarem a dar resposta a necessidades permanentes, detêm um vínculo precário, terminando o seu contrato no final do mês». 

 O sindicato informou que os serviços onde trabalham estes enfermeiros, a serem despedidos, entrarão em ruptura, sendo posta em causa a qualidade dos cuidados devidos aos doentes. 

A Enfermeira Diretora referiu que estão a ser feitas todas as diligências junto do Ministério da Saúde e que está confiante de que nenhum enfermeiro será despedido.

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