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Acção reivindicativa traz aumentos salariais

A acção reivindicativa dos trabalhadores e do movimento sindical trouxe várias conquistas aos trabalhadores, divulga a Fiequimetal. Aumentos salariais e passagem de trabalhadores a efectivos em várias empresas são exemplos.

A acção reivindicativa dos trabalhadores levou a Frasam a comprometer-se com um plano de pagamento
A acção reivindicativa dos trabalhadores levou a Frasam a comprometer-se com um plano de pagamentoCréditos

No contexto em que foi concluída a negociação anual de cadernos reivindicativos, a Fiequimetal (Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas /CGTP-IN) dá conta de vários exemplos de resultados positivos para os trabalhadores, com intervenção directa do SITE-Sul e do SITE- CSRA. Em muitas outras empresas prossegue a negociação e desenvolve-se a luta por aumentos salariais em 2017.

Na Mitsubishi, do Grupo Daimler, no Tramagal, o salário de entrada passou a ser de 800 euros, tendo-se verificado um aumento de 100 euros para 27 trabalhadores. Existiram ainda aumentos de 70 euros para 263 trabalhadores que tinham salários entre 800 e 1600 euros; aumentos de 50 euros para sete trabalhadores com salários até 1700 euros; e de 30 euros, para cinco trabalhadores que recebiam até 1800 euros por mês.

Na Mitsubishi, do Grupo Daimler, no Tramagal, o salário de entrada passou a ser de 800 euros, tendo-se verificado um aumento de 100 euros para 27 trabalhadores.

A federação sindical lembra que esta não foi uma «oferta patronal», e que durante anos ocorreram greves e concentrações dos trabalhadores nesta empresa.

Na Ar Líquido, que se dedica à separação de gases do ar liquefeitos, em Sines, no seguimento das reivindicações, os trabalhadores alcançaram aumentos salariais entre os 180 e os 260 euros, e todas as matérias pecuniárias tiveram um aumento de 2,5%. Também o subsídio de prevenção passou de 170 para 260 euros e todos os trabalhadores tiveram uma reclassificação profissional.

Com a negociação do caderno reivindicativo para 2017, na SMP (Samvardhana Motherson Peguform, fornecedora da Volkswagen Autoeuropa), em Palmela, foi concluído um acordo, com vigência até 1 Março de 2019, que prevê um aumento salarial de 2%, com um mínimo de 25 euros, para todos os trabalhadores, e uma actualização das tabelas salariais, em todos os níveis e escalões, no valor de 25 euros. Assim, cada trabalhador tem garantido um aumento de 50 euros. O subsídio de transporte passou de três euros para 3,20 por dia e está definido um «prémio de objectivos», para todos os trabalhadores, num valor que corresponde a 5% do vencimento-base bruto anual. Os trabalhadores obtiveram ainda três dias adicionais de férias. Para o pagamento de todo o trabalho suplementar, também foram acordados acrescentos remuneratórios e a atribuição dos descansos compensatórios.

«Na Ar Líquido, que se dedica à separação de gases do ar liquefeitos, em Sines, no seguimento das reivindicações, os trabalhadores alcançaram aumentos salariais entre os 180 e os 260 euros»

Na fábrica de componentes de automóvel, Gestamp, em Vendas Novas, ficou acordada uma actualização salarial anual de 30 euros para todos os trabalhadores em 2017. O valor do subsídio de refeição correspondente ao dia de sábado passou para 6,50 euros. O trabalho suplementar prestado aos sábados, domingos e feriados passa de ser remunerado de 125% para 150%. Também neste local de trabalho dez trabalhadores com contratos temporários passaram para os quadros da empresa, havendo ainda um compromisso de não realizar despedimentos.

Passagem de trabalhadores a efectivos e outras conquistas

A Fiequimetal dá ainda o exemplo da Algar, empresa de valorização e tratamento de resíduos sólidos que faz parte do Grupo EGF e abrange todo o distrito de Faro, onde, entre Setembro e Dezembro de 2016, 60 trabalhadores contratados através de empresas de trabalho temporário passaram, com contratos a prazo, para os quadros. Posteriormente, 30 desses 60 trabalhadores passaram a efectivos. A empresa assumiu o compromisso de que novas admissões seriam feitas por via de contratos a prazo, excluindo o trabalho temporário. Passou também a ser atribuído um subsídio de turno, equivalente a 10% da remuneração-base e todos os trabalhadores passaram a ter um seguro de vida , assim como o seguro de saúde, que pode incluir os familiares. O subsídio de refeição passou a ser de 6,41 euros para 50 trabalhadores que recebiam um valor inferior.

Na refinaria de Sines da Petrogal (Grupo Galp Energia), após a intervenção do sindicato junto da Autoridade para as Condições de Trabalho, passaram a efectivos cerca de 60 trabalhadores que tinham vínculos precários.

Na Euroresinas, fábrica do Grupo Sonae Arauco, em Sines, não era pago o prémio de assiduidade e de mérito a um dirigente sindical, segundo a federação, «devido ao desempenho da sua actividade sindical». O sindicato avançou com um processo em tribunal e a empresa aceitou fazer um acordo com o trabalhador e pagar os 400 euros respeitantes aos valores de que fora excluído.

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