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Será desta?

Animam-se de novo na comunicação social analistas e comentadores agitando o papão da estabilidade política e da solução que permite ao PS governar, esfregando as mãos de contentamento com a ideia de que, finalmente, agora é que é...

CréditosNuno Veiga / Agência Lusa

O PSD veio, surpreendentemente, animar este início de ano ao anunciar que votará favoravelmente as propostas do PCP e do BE que visam o chumbo da baixa da Taxa Social Única (TSU) negociada na concertação social como contrapartida para o patronato passar a pagar 557 euros de salário mínimo.

Passos Coelho está incansável na exaltação e justificação desta sua posição no seio do PSD, porventura com a ideia de que, mais do que pôr em causa o equilíbrio da situação governativa, este pode ser um momento para ganhar novo fôlego e afastar temporariamente a discussão das eleições autárquicas e do fracasso que parece estar no horizonte, em particular com as candidaturas do PSD em Lisboa e no Porto. A concretizar esta sua posição, falta saber quanto é que o seu partido pagará por ela...

Seja como for, a verdade é que, a propósito deste imbróglio em torno da TSU criado pelo Governo e alimentado pela cambalhota do PSD, percebemos que não é só Francisco Assis que ainda tem a espinha desta nova solução política atravessada na garganta.

De facto, de novo a comunicação social anima-se, com analistas e comentadores agitando o papão da estabilidade política da solução que permite ao PS governar, esfregando as mãos de contentamento com a ideia de que, finalmente, é agora que os acordos à esquerda se vão esboroar.

Não se conformam com a ideia de que o País não está condenado a ter como única opção um governo de direita e uma política de exploração, declínio e retrocesso. Nem com os resultados – limitados, é verdade – face a todas as malfeitorias dos últimos anos, em particular com a governação do PSD/CDS, mas que não se devem desvalorizar e que contemplam, nomeadamente, a reposição de rendimentos e direitos dos trabalhadores, o reforço da garantia dos direitos à Saúde, à Educação e à Segurança Social.

Tudo isto, sem falar na situação em que estaríamos se a acção governativa e destruidora de PSD/CDS não tivesse sido travada, mesmo quando isso não parecia possível, à luz dos mesmos analistas e comentadores, que nos procuravam impor a lógica das inevitabilidades e da resignação.

No fundo, tardam a conformar-se, por exemplo, com: os trabalhadores da Administração Pública passarem a cumprir um horário de trabalho de 35 horas e receberem o seu vencimento sem cortes; o regresso dos feriados; o aumento do abono de família para cerca 130 mil crianças; e o facto de mais de 350 mil verem os seus manuais escolares gratuitos no arranque do próximo ano lectivo.

Será desta? Olhe que não, olhe que não...

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