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Taxistas em protesto no Porto

Taxistas do Porto realizaram, esta sexta-feira, um protesto junto à Estação da Campanhã pelo cumprimento da Lei 35/2016, que regulamenta o acesso à actividade e ao mercado dos transportes em táxi e impede o transporte ilegal de passageiros.

Concentração de taxistas organizada pela Comissão dos Profissionais do Táxi do Porto em protesto pelo cumprimento da lei 35/2016, junto à estação de Campanhã, Porto, 22 de setembro de 2017
Concentração de taxistas organizada pela Comissão dos Profissionais do Táxi do Porto em protesto pelo cumprimento da lei 35/2016, junto à estação de Campanhã, Porto, 22 de setembro de 2017CréditosManuel Araújo / Agência Lusa

O presidente da Comissão dos Profissionais de Táxi do Porto (CPTP), Pedro Vila, em declarações à Lusa, citadas pelo JN, acusou o Governo de «assobiar para o lado» para os que contribuem para uma «economia paralela» e de não apoiar «quem contribui para a economia nacional».

«Temos um ministro do Ambiente e um secretário de Estado que são os inimigos número um dos táxis e não sabemos porquê», criticou ainda Pedro Vila, questionando também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre os motivos que o levaram a não responder aos apelos dos taxistas.

Pedro Vila deixou um pedido de desculpas aos utentes pelo «embaraço» causado, sublinhando que está em causa «a sobrevivência do sector».

«Já não é o futuro, mas o presente [que está em causa], devido à ameaça das plataformas eletrónicas que neste momento já estão em número superior ao contingente de táxis na cidade do Porto. É um lobo vestido com pele de cordeiro», afirmou o representante dos taxistas, citado pelo JN.

Carlos Alberto Lima, 2.º vice-presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), transmitiu solidariedade aos colegas que lutam contra a «Uber ou qualquer organismo ilegal».

«Pretendemos o que pedimos há três anos, que se vão embora os ilegais ou que se legalizem. Nós não temos medo da Uber legalizada, agora que se legalizem ou que se vão embora (...). É uma concorrência muito desleal», lamentou o dirigente da FPT em declarações à Lusa, dando ainda conta que, com a entrada destas plataformas, se sentiu uma quebra na ordem dos 30% nas receitas.

Esteve presente no protesto, em solidariedade com os taxistas, uma delegação da CDU, da qual fazia parte Ilda Figueiredo, primeira candidata desta força política à Câmara Municipal do Porto.

A Lei 35/2016, que impede o transporte ilegal de passageiros, entrou em vigor em Novembro e regulamenta o acesso à actividade e ao mercado dos transportes em táxi. No entanto, os taxistas têm vindo a queixar-se do seu incumprimento, uma vez que plataformas como a Uber continuam a operar de forma ilegal em vários locais do País.

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