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Fidelidade à NATO preocupa social-democratas

PSD quer manter Forças Armadas portuguesas no Kosovo

O deputado do PSD Bruno Vitorino disse ser «um erro» retirar forças portuguesas da missão que a NATO mantém no Kosovo desde os bombardeamentos de 1999 na Jugoslávia.

Os efeitos dos bombardeamentos de 1999 ainda são visíveis em Belgrado, capital da Sérvia
Os efeitos dos bombardeamentos de 1999 ainda são visíveis em Belgrado, capital da SérviaCréditosDennis Jarvis / CC BY-SA 2.0

Para Vitorino, o Kosovo «continua a ser um foco de terrorismo», o que explica a posição do PSD. A retirada das tropas portuguesas do território está programada para o segundo semestre de 2017.

O PSD quer manter «consistência» na participação portuguesa na NATO, ou seja, manter a fidelidade aos interesses da Aliança Atlântica e dos EUA no plano da política externa e de defesa. Os cerca de 180 militares portugueses que ainda permanecem no terreno são estratégicos para a defesa nacional, parece querer dizer Bruno Vitorino, secundado pelo deputado Costa Neves, também do PSD.

O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, reafirmou a intenção de terminar a participação portuguesa na missão da NATO, mas abriu a porta à compensação dessa retirada através do reforço noutros cenários em que a organização está presente. O ministro prestava esclarecimentos aos deputados sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2017, na Assembleia da República.

A NATO mantém presença militar no Kosovo desde 1999, após os bombardeamentos na Jugoslávia, entre Março e Junho daquele ano. Foi a segunda grande operação militar da organização, depois dos bombardeamentos na Bósnia e Herzegovina em 1995. No entanto, foi a primeira vez que a NATO atacou um país passando ao lado do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Os bombardeamentos de 1999 mataram entre 1500 e 5000 pessoas, de acordo com diferentes estimativas. Os ataques sobre Novi Sad destruíram grande parte das infraestruturas da cidade, a segunda maior da Sérvia, assim como áreas residenciais e refinarias de petróleo, com consequências ambientais que ainda perduram.

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