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|Orçamento do Estado para 2017

Em visita às populações afectadas pelos incêndios no Funchal

PCP: aumento de impostos para os grandes grupos económicos e financeiros

 Jerónimo de Sousa defendeu um aumento de impostos daqueles «que mais têm e mais podem», como os grandes grupos económicos e financeiros, em benifício dos que menos têm.

Jerónimo de Sousa no Funchal, em contacto com as populações afectadas pelos incêndios de Agosto
Jerónimo de Sousa no Funchal, em contacto com as populações afectadas pelos incêndios de AgostoCréditos

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje à Lusa que medidas de aumento de impostos devem incidir sobre «quem mais pode».«A nossa proposta, por exemplo, é de que cerca de 1% daqueles que mais têm e mais podem, em benefício de 99%, pagassem mais impostos», afirmou Jerónimo de Sousa face à eventual alteração dos escalões do IRS no Orçamento do Estado para 2017.

O dirigente comunista, que falava aos jornalistas à margem de uma visita às zonas do Funchal afectadas pelos incêndios de Agosto, sublinhou que «não viria mal ao mundo» se os impostos aumentassem para os grandes grupos económicos e financeiros.

«Nós pensamos que [o Orçamento do Estado para 2017] é o momento para conseguir alguma justiça fiscal, aliviando rendimentos dos trabalhadores, dos reformados, dos pequenos e médios empresários, da maioria dos portugueses», vincou.

Sobre o Funchal, onde ardeu 22% da área do município, o secretário-geral do PCP, que contactou directamente com as populações afectadas, afirmou que são necessárias «medidas excepcionais» para reconstruir as áreas afectadas pelos incêndios e defendeu que o processo deve envolver o Governo da República.

«O orçamento regional tem, naturalmente, de dar resposta, mas temos a consciência que não pode dar a resposta toda», afirmou, realçando que o Governo da República deve assumir o «princípio da coesão, da unidade nacional e da solidariedade», de modo a contemplar verbas para a reconstrução no Orçamento do Estado para 2017.

«Sabemos que algo está a ser feito, mas aquilo que vimos demonstra o muito que há para fazer, particularmente no plano das medidas mais emergentes», advertiu, lembrando a importância de evitar que medidas provisórias se transformem em definitivas.

Jerónimo de Sousa manifestou-se, por outro lado, preocupado com o facto de não ter sido ainda desbloqueada qualquer ajuda por parte da União Europeia. «Da parte do PCP, na Assembleia da República, na Assembleia Regional, no Parlamento Europeu, poderemos dar o contributo máximo que esteja dentro das nossas possibilidades para impedir que a catástrofe se repita e se agrave», sublinhou.

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