Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Novo Banco

O BE agendou um debate e os comunistas levam tema a plenário com projecto de resolução

Entrega a fundo abutre vai a votos na AR

A contestação à venda do Novo Banco vai ao plenário da Assembleia da República. O BE agendou um debate e o PCP vai apresentar um projecto de resolução para travar o negócio e exigir o controlo público.

O governo anunciou, na passada sexta-feira, a entrega do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star a custo zero
O governo anunciou, na passada sexta-feira, a entrega do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star a custo zeroCréditosTiago Petinga / Agência LUSA

Ambas as iniciativas foram anunciadas ontem, ao mesmo tempo que o líder parlamentar do PS anunciou pedidos de audição a Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, e Sérgio Monteiro, o ex-secretário de Estado de Passos Coelho contratado para negociar, na Comissão de Orçamento e Finanças.

Pelo PCP, o dirigente Jorge Pires afirmou que «o povo português não tem nem deve pagar a entrega de instituições saneadas com fundos públicos aos grupos bancários transnacionais», como neste processo de venda do Novo Banco.

Em conferência de imprensa, ontem à tarde, os comunistas lembraram as responsabilidades do anterior governo na gestão do processo, antes e depois da medida de resolução que ditou o fim do BES e a criação do Novo Banco e criticou a cedência do actual Executivo do PS perante as exigências feitas pela Comissão Europeia caso se avance para a nacionalização.

«Mais uma vez o que determinou a decisão de não nacionalizar, não foi o interesse nacional, mas as imposições das instituições europeias que o Governo do PS assume como opção», afirmou Jorge Pires.

Os comunistas vão apresentar um projecto de resolução na Assembleia da República que «recomenda ao Governo suspender o processo de venda e considerar as medidas necessárias à nacionalização do Novo Banco».

Para o PCP, «é um imperativo nacional colocar a banca sob controlo público», até porque «a banca privada não serviu os utentes, nem os clientes, nem as famílias, nem os micro, pequenos e médios empresários, nem a economia nacional, nem os trabalhadores, nem as regiões, nem o País». O dirigente comunista classificou a iniciativa como um «contributo indispensável» para a libertação das imposições que decorrem «dos mecanismos do Euro e da União Europeia».

Durante a manhã, Catarina Martins, coordenadora do BE, reafirmou que considera a nacionalização como a melhor opção, tendo referido os casos recentes em que o capital estrangeiro adquiriu bancos nacionais, como no BPN, no Banif, no BCP ou no BPI.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui