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Ministério das Finanças divulga primeiros dados da execução orçamental dos primeiros oito meses

Dívida pública custou 5,8 mil milhões de euros até Agosto

O défice das contas públicas foi de 2 mil milhões de euros até Agosto, uma melhoria de 1,9 mil milhões face ao mesmo período de 2016. Descontado o efeito da dívida, o saldo seria positivo em mais de 3,7 mil milhões de euros.

Ministério das Finanças, em Lisboa, 20 de Março de 2012
Ministério das Finanças, em Lisboa, 20 de Março de 2012CréditosMário Cruz / Agência LUSA

O défice das Administrações Públicas foi de 2034 milhões de euros até Agosto, uma «melhoria de 1901 milhões» face ao mesmo período de 2016, segundo o Governo, que justifica com um aumento superior a 4% da receita.

Num comunicado hoje enviado às redacções que antecede a divulgação da síntese da execução orçamental pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), o gabinete de Mário Centeno refere que, para a evolução do défice orçamental nos primeiros oito meses do ano, «contribuíram o aumento da receita de 4,3% e o crescimento da despesa de 0,4%» – num ano em que a reposição dos salários na Administração Pública se fez sentir por inteiro e num mês em que já se concretizou o aumento extraordinário das pensões e reformas.

Despesa com juros continua a crescer

Quanto ao saldo primário, que exclui os encargos com a dívida pública, a tutela indica que «o excedente primário ascendeu a 3734 milhões de euros, um aumento de 2087 milhões de euros». Ou seja, os encargos com a dívida representaram 5768 milhões entre Janeiro e Agosto, uma subida de 300 milhões de euros face ao ano passado.

Os encargos com a dívida pública continuam a ser uma factura pesada e a desviar recursos públicos, em grande parte, para fora do País. Se assim não fosse, a capacidade do Estado em aumentar salários e pensões, descongelar carreiras ou dinamizar a economia através do investimento público poderia ser amplamente reforçada.

Défice de 1,5% deve custar mais de 2 mil milhões de euros

«A continuação desta tendência de melhoria dá confiança no alcance dos objectivos orçamentais definidos para 2017 e permitirá acomodar o impacto de factores que se traduzirão num abrandamento do ritmo de redução do défice no quarto trimestre», lê-se ainda na nota, com o Ministério das Finanças a estimar que estes factores representem «cerca de 1500 milhões de euros» no total.

Em causa está, do lado da despesa, o perfil do pagamento do subsídio de Natal este ano (com 50% a ser feito em Novembro) e, do lado da receita, a componente temporária do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) e o acerto de margens financeiras da União Europeia.

Recorde-se que o Executivo assumiu junto de Bruxelas o compromisso de atingir um défice orçamental de 1,5% este ano, cerca de metade do que está obrigado pelas regras arbitrárias da União Europeia. No final do ano e caso essa meta seja cumprida, significa que existia uma margem de mais de 2 mil milhões de euros para reforçar a resposta às necessidades do País.


Com Agência Lusa

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