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Utentes da Linha do Oeste denunciam degradação do serviço

A Comissão para Defesa da Linha do Oeste denuncia a nova vaga de supressões de comboios no troço entre Caldas da Rainha e Meleças, devido à falta de composições em circulação.

No início do mês, a CP enviou para a Linha do Douro a automotora mais recente que assegurava o comboio inter-regional entre as Caldas da Rainha e Coimbra
No início do mês, a CP enviou para a Linha do Douro a automotora mais recente que assegurava o comboio inter-regional entre as Caldas da Rainha e CoimbraCréditos / Mapio.net

Num comunicado enviado às redacções, a comissão de utentes denuncia o desinvestimento da CP, que «deixou de investir há largo tempo em composições a diesel e na recuperação das que ainda tem ao serviço». O problema agudiza-se com o atraso na electrificação da Linha do Oeste, que leva a que haja cada vez menos material circulante para garantir o tráfego normal.

«Como se tal não chegasse, a CP decidiu dispensar para a Linha do Douro a única automotora mais recente – a 592 –, que assegurava o comboio inter-regional entre as Caldas da Rainha e Coimbra. Agora, este serviço passará a ser feito pelas UDD e pelas Allan, bem mais velhas e muito menos confortáveis», lê-se no texto.

Os utentes falam de uma degradação da qualidade do serviço prestado pela CP, que já chegou ao ponto de «substituir comboios por autocarros alugados». Revelam que esta situação surge depois de o número de passageiros ter subido nos últimos anos devido a uma melhoria dos horários, à redução dos tempos de percurso e a mais comboios, e receiam que a actual realidade contribua para afastar de novo os passageiros, comprometendo o processo de requalificação e modernização da Linha do Oeste.

Acrescentam que o concurso para a obra de electrificação do troço entre Meleças e Caldas da Rainha já deveria ter sido lançado, e que assim o prazo para a conclusão da modernização desta parte da Linha do Oeste pode resvalar para depois do previsto, com graves consequências para os utentes.

«Quanto mais tempo passar sem a electrificação da Linha, mais se agravará a falta de composições e se degradará a qualidade do serviço prestado, frisam.

A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste insiste que a CP deve, de imediato, repor a automotora 592 e reforçar o número de composições a circular, de modo a evitar as anomalias verificadas nas últimas semanas.

Depois da Infraestruturas de Portugal ter admitido (apesar de no ano passado ter anunciado a modernização da linha do Oeste para 2020) que o projecto está com um ano e meio de atraso, os utentes exigem que a empresa lance com a maior urgência o concurso da obra de electrificação do troço Meleças/Caldas da Rainha,

Simultaneamente deixam recados ao Governo, que «deve planificar a electrificação do troço Caldas/Louriçal e a modernização das infraestruturas, nomeadamente de estações e apeadeiros».

A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste informa que já solicitou audiências ao presidente do Conselho de Administração da CP e ao secretário de Estado das Infraestruturas, para expor as suas preocupações e exigências sobre a Linha. Caso a situação se mantenha, alerta para a possibilidade de vir a desenvolver outras iniciativas com o envolvimento dos utentes e demais população.

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