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PSP de Cascais interrompe protesto contra obra ilegal

A PSP interrompeu um protesto pacífico dos moradores da Quinta da Carreira, em São João do Estoril, esta manhã, agindo de forma violenta contra o eleito da CDU na Câmara de Cascais. Em causa, o parque de estacionamento que a autarquia começou a construir em solo da Reserva Ecológica Nacional. 

Vítima da força policial, o eleito da CDU será presente amanhã para um julgamento em processo sumário no Tribunal de Cascais
Vítima da força policial, o eleito da CDU será presente amanhã para um julgamento em processo sumário no Tribunal de CascaisCréditos / João Casanova Ferreira

Fonte do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da Polícia de Segurança Pública explicou à Agência Lusa que Clemente Alves foi detido por «não obedecer às ordens e resistir» a abandonar o local. Contactado pelo AbrilAbrilo vereador e candidato da CDU à Câmara de Cascais, nas autárquicas de 1 de Outubro, nega a versão oficial da polícia e conta como tudo se passou. 

«As pessoas estavam civilizadamente a contestar uma obra clandestina e ilegal, porque está situada num espaço da reserva ecológica nacional, quando chega cerca de uma dezena de agentes», afirma Clemente Alves.

«Identifiquei-me enquanto vereador da autarquia e interroguei por que razão estavam ali, uma vez que as pessoas se manifestavam de forma pacífica e não estavam a obstruir a passagem. O comissário Coimbra respondeu-me: "você saia daí, não tenho nada que lhe responder". Sem explicações, empurraram-me de forma violenta, e a bastantes populares, algemaram-me e levaram-me para a esquadra», descreve.

Indignado, Clemente Alves adianta que, «depois disto tudo», amanhã, pelas 9h30, deverá ser presente a tribunal para uma sessão sumária de julgamento. 

As obras do parque de estacionamento começaram há cerca de dez dias. O eleito denuncia que a intervenção, além de ilegal, está a ser feita de forma clandestina. Além de não estarem afixados avisos de obra, Clemente Alves afirma que está a ser feita «à pressa», com operários que trabalham mais de oito horas por dia. «Ontem, que era Dia do Trabalhador, esteve em curso até às 19h», acrescenta. 

A população tem vindo a pedir explicações por parte da autarquia. «Os moradores já exigiram que alguém viesse ao local prestar depoimentos. Junto ao protesto desta manhã estiveram a polícia municipal e administradores de empresas municipais, num acto de provocação, sem dar esclarecimentos», refere Clemente Alves.

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