Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

Venezuela repudia declarações «ofensivas» do presidente argentino

Delcy Rodríguez, ministra dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, repudiou as declarações «ofensivas» e «ingerencistas» de Mauricio Macri, que acusou de governar «para a sua família e as suas empresas corruptas».

Delcy Rodríguez, ministra dos Negócios Estrangeiros da República Bolivariana da Venezuela
Delcy Rodríguez, ministra dos Negócios Estrangeiros da República Bolivariana da VenezuelaCréditos / sputniknews.com

As declarações recentes de Mauricio Macri sobre a Venezuela ocorrem na sequência da conversa que o chefe de Estado da Argentina manteve com o presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o país caribenho, segundo informa a TeleSur.

Macri disse à imprensa espanhola que as coisas estão hoje «piores» no país de Bolívar e que «já chega de eufemismos: a Venezuela não é uma democracia, é uma pseudodemocracia». Disse ainda que, no seu país, o kirchnerismo esteve «à beira de chavizar» o Estado.

Ontem, numa série de mensagens divulgadas através da sua conta oficial de Twitter, Delcy Rodríguez rechaçou «a ingerência ofensiva contra o Estado venezuelano» por parte do presidente argentino, e contra-atacou, lembrando «o penoso empobrecimento sofrido pela Argentina em tempo recorde», durante a presidência de Macri, que é um «fracassado hostilizado pelo seu povo».

A diplomata, sublinhando que não ligará às «vozes inimigas da Pátria Grande», disse que Macri «irá passar ao lodaçal da História» e que «o mundo viu com espanto como governa para a sua família e as suas empresas corruptas».

Rodríguez aludia à dívida de 70 milhões de pesos argentinos (mais de 4 milhões de euros) da Correo Argentino ao Estado, contraída quase na totalidade pelo Grupo Macri – que ficou à frente da empresa após a privatização do sector postal, em 1997 – e que o actual presidente argentino perdoou em 98,82%. O 1,18% em falta pode ser pago em 16 anos.

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui