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|Síria

Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros apresentou conclusões da investigação síria ao ataque de Khan Shaykhoun

Síria acusa coligação ocidental de fornecer armas químicas a terroristas

O vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, afirmou esta quarta-feira que as armas químicas usadas no ataque a Khan Shaykhun são de fabrico britânico e norte-americano.

Na madrugada de 7 de Abril, a Marinha norte-americana atacou uma base aérea das Forças Armadas sírias, com base em acusações não provadas de que teriam saído daquela instalação militar os aviões que conduziram o ataque químico sobre Khan Shaykhoun
Na madrugada de 7 de Abril, a Marinha norte-americana atacou uma base aérea das Forças Armadas sírias, com base em acusações não provadas de que teriam saído daquela instalação militar os aviões que conduziram o ataque químico sobre Khan ShaykhounCréditosFord Williams / US Navy

Numa conferência de imprensa, ontem, no Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio, Mekdad revelou que as investigações do governo sírio, com apoio de organizações não-governamentais estrangeiras, concluíram que os agentes tóxicos encontrados em Alepo e Damasco foram fabricados por empresas do Reino Unido e dos EUA, de acordo com a PressTV, que cita a agência noticiosa SANA.

O governante sírio acrescentou ainda que foram detectados «materiais químicos de fabrico turco» na posse de forças terroristas na Síria. Mekdad acusou os EUA, o Reino Unido e os seus aliados de fornecerem «materiais tóxicos e armas de todo o tipo» aos grupos terroristas, em violação da Convenção sobre Armas Químicas.

Munições de gás mostarda, armazenados nas instalações de Pueblo, no Colorado, um dos maiores depósitos de armas químicas dos EUA. Setembro de 2009

As autoridades sírias querem que a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) investigue os EUA, o Reino Unido e a Turquia e lembra que convidou uma missão da OPAQ para investigar o ataque a Khan Shaykhun (perto de Alepo), a 4 de Abril, e que a organização recusou.

A 7 de Abril, um navio norte-americano estacionado no Mediterrâneo disparou 59 mísseis sobre a base aérea de Shayrat, com o argumento que teriam partido daquela instalação os aviões da Força Aérea síria que conduziram o ataque químico.

Mekdad reafirmou que a República Árabe Síria não dispõe de quaisquer armas químicas, tendo o seu arsenal sido destruído em 2013, após um acordo que envolveu a Rússia e os EUA, sob supervisão da OPAQ.

Em reacção, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, considerou que o abastecimento de materiais químicos a grupos terroristas está «para lá do que alguém pode compreender», reporta a TASS.

«Agora podemos observar o seu compromisso com o direito internacional e o triunfo da democracia. Fornecer agentes químicos a terroristas e utilizar fotografias de crianças mortas como pretexto está para lá do que alguém pode compreender», afirmou Zakharova, em Moscovo.

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