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Rumo de integração é para continuar

A nova troika dá indicações para o que aí vem

Os líderes de Itália, Alemanha e França reuniram-se a sós e já traçaram as linhas para a discussão sobre a saída do Reino Unido e o futuro da UE: aprofundamento e continuidade das medidas de integração.

Renzi, Merkel e Hollande decidem que o rumo de integração deve continuar, apesar da crise e da saída do Reino Unido
Renzi, Merkel e Hollande decidem que o rumo de integração deve continuar, apesar da crise e da saída do Reino UnidoCréditosPalazzo Chigi / Flickr

É a segunda vez que os representantes das três maiores economias da União Europeia (UE) se reúnem após o Brexit. Ontem, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, encontraram-se na ilha de Ventotene. Esta reunião procurou centrar a discussão naquilo que os três líderes consideram ser importante, antes da cimeira de 16 de Setembro em Bratislava (Eslováquia), que terá em cima da mesa a negociação para a saída do Reino Unido da UE.

Embora com algumas divergências, a mensagem foi clara: o processo de integração da UE e o rumo de aprofundamento dos mecanismos existentes irão continuar, não obstante a crise vivida no seio da UE e o próprio resultado do referendo britânico, que colocou em causa alguns desses elementos, como a perda de soberania e as políticas de austeridade.

Depois de, no mês de Junho, os mesmos protagonistas terem considerado o resultado do referendo uma derrota, a tónica para a discussão futura está dada, nomeadamente para quando na cimeira de Bratislava estiverem presentes os outros chefes de Estado da UE27.

Outro aspecto desta «mini-cimeira» que não deixa de ser relevante foi o jantar servido a bordo do porta-aviões Giuseppe Garibaldi, navio italiano que pertence à operação naval no Mar Mediterrâneo. Tal acontece numa altura em que as questões militares estão em cima da mesa, com a implementação de várias medidas securitárias e de contenção dos refugiados a nível europeu, e depois de no domingo Jean-Claude Juncker ter afirmado a necessidade de políticas de segurança e de defesa comuns que permitissem a criação de um «exército comum europeu para que a União Europeia (UE) possa cumprir o seu papel no mundo».

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