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Israelitas continuam a prender palestinianos por protestos em Al-Aqsa

Quase meia centena de palestinianos foram presos, esta semana, por forças israelitas na sequência dos grandes protestos, na segunda quinzena de Julho, contra as medidas securitárias impostas no complexo de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental.

Milhares de palestinianos em protesto contra medidas securitárias impostas pelos israelitas em Al-Aqsa (Jerusalém Oriental ocupada). Foto de arquivo.
Milhares de palestinianos em protesto contra medidas securitárias impostas pelos israelitas em Al-Aqsa (Jerusalém Oriental ocupada). Foto de arquivo. Créditos / PressTV

Às 33 detenções efectuadas na madrugada de domingo por forças israelitas em diversos bairros de Jerusalém Oriental, seguiram-se mais 15 na última madrugada, também na cidade ocupada.

De acordo com a agência Wafa, citada pela Ma'an, a Polícia israelita tem «aterrorizado os habitantes e assustado as crianças» nos bairros onde entra – Wadi al-Joz, Issawiya, al-Tur, Ras al-Amud, Beit Hanina, Silwan e Cidade Velha –, «na medida em que arrastam da cama as suas vítimas, levando-as de forma violenta para as viaturas policiais e revistando as suas casas».

Fontes locais disseram à Wafa que a maioria dos detidos nesta madrugada eram adolescentes e menores. Foram todos levados para centros de interrogatório israelitas, tal como os 33 presos na madrugada de domingo. Sobre estes últimos, soube-se que as autoridades israelitas prolongaram o tempo de detenção de 31.

Uma representante das forças policiais ocupantes, referida pela Ma'an, considerou-os «suspeitos» de participarem nos protestos em torno do complexo de Al-Aqsa, acusando-os de «perturbar a ordem em Jerusalém» e de «provocar violência e distúrbios».

Quase duas semanas de protestos

Na sequência de um ataque no local, a 14 de Julho, as autoridades israelitas vedaram o acesso à Mesquita de al-Aqsa a todos os crentes muçulmanos e impediram, pela primeira vez em muitos anos, que ali fossem realizadas as orações de sexta-feira.

O complexo foi reaberto, mas a entidade jordano-palestiniana que o administra não aceitou os detectores de metal e os torniquetes instalados à entrada, bem como o reforço da videovigilância, acusando o governo de Israel de se aproveitar do ataque para aumentar o controlo sobre Jerusalém Oriental ocupada e incrementar as medidas de repressão contra os palestinianos em Al-Aqsa, normalizando-as.

Os intensos protestos que se seguiram, sobretudo em Jerusalém Oriental, mas também nos restantes territórios ocupados, foram reprimidos com violência pelas forças israelitas. Seis palestinianos foram mortos neste levantamento, um deles com um tiro no pescoço disparado por um colono israelita.

A 27 de Julho, as autoridades israelitas recuaram, mas logo nessa quinta-feira à noite, poucas horas depois do levantamento das restrições, pelo menos 100 palestinianos foram presos em Al-Aqsa, indica a Ma'an. Desses, 79 foram libertados nas horas seguintes e 21 foram proibidos de entrar no complexo de Al-Aqsa por um período de duas semanas.

De acordo com dados da Ma'an, 388 palestinianos foram presos nos territórios ocupados no mês de Junho. Por seu lado, o grupo de defesa dos direitos dos prisioneiros Addameer indica que estão actualmente detidos nas cadeias israelitas 6128 palestinianos, 480 dos quais são habitantes de Jerusalém Oriental.

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