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Governo venezuelano denuncia violência da oposição e anuncia detenções

O vice-presidente do executivo bolivariano, Tareck El Aissami, revelou dados sobre acções violentas levadas a cabo por terroristas, nos últimos dias, em diversos estados do país e anunciou a detenção de vários envolvidos.

Mais de 50 autocarros da empresa pública de transporte TransBolívar foram destruídos, na madrugada desta segunda-feira, por um grupo violento
Mais de 50 autocarros da empresa pública de transporte TransBolívar foram destruídos, na madrugada desta segunda-feira, por um grupo violentoCréditos / Gobernación de Bolívar

O responsável governamental afirmou que a Mesa da Unidade Democrática (MUD) é directamente responsável pelas acções violentas que têm ocorrido na Venezuela nas últimas semanas e manifestou a sua satisfação pela «dimensão democrática» do povo venezuelano, que esta segunda-feira foi trabalhar, pese embora os apelos à paralisação efectuados pelas redes sociais, bem como as ameaças veiculadas contra quem fosse trabalhar.

Num dia em que vários elementos do governo apresentaram um relatório sobre a violência gerada pela oposição no país sul-americano em mais de 50 dias – com um saldo de 60 vítimas mortais –, El Aissami destacou a detenção de um empresário que financiava grupos violentos do partido de extrema-direita Voluntad Popular e de um professor universitário responsável pela formação dos grupos de choque desse partido, informa a Alba Ciudad.

Sobre acções violentas levadas a cabo por estes grupos nos últimos dias, o representante governamental falou, com detalhe, de ataques perpetrados nos estados de Miranda, Bolívar, Lara e Barinas.

Violência em Bolívar e Miranda

No caso de Bolívar, um grupo assaltou, na madrugada de segunda-feira, as instalações da operadora de transporte público TransBolívar, em Puerto Ordaz, e destruiu mais de 50 autocarros. Duas pessoas, acusadas de serem as responsáveis pela acção, foram detidas. No mesmo estado, um outro grupo sequestrou um trabalhador da empresa Ferrominera, despindo-o, batendo-lhe e torturando-o. As forças de segurança conseguiram salvar-lhe a vida e seis pessoas, ainda não detidas, já foram identificadas.

No estado de Miranda, foram presas cinco pessoas que queimaram autocarros e uma ambulância. Também foram atacados os centros de saúde de Carrizal e Baruta (em zonas da área metropolitana de Caracas onde governa a oposição). Em ambos os casos, havia gente no interior – no caso de Carrizal, os médicos estiveram três horas cercados –, mas, sublinhou El Aissami, conseguiu-se evitar uma tragédia.

No mesmo estado, em Altos Mirandinos, na segunda-feira de madrugada a Polícia Nacional «prendeu 16 terroristas que integravam células armadas» e desactivou «três camiões com bombas Molotov e um local onde se fabricavam escudos».

Acção de grupos violentos em Caracas Créditos

 

Ataques em Barinas e Lara

Relativamente ao estado de Barinas, El Aissami disse que foi «onde os ódios» dos grupos armados «mais andaram à solta», tendo-se registado ataques a um comando da Guarda Nacional Bolivariana e a uma sede do PSUV; ataques a sedes de programas sociais de habitação e educação, bem como a um armazém de medicamentos do programa social de saúde; destruição e saque de lojas; ataques ao Hospital Luis Razzetti.

Também no estado de Lara se registaram ataques a estabelecimentos comerciais, com a população de Barquisimeto a acusar a Polícia de se ter recusado a intervir – atitude que El Aissami classificou como «grave» e que irá motivar medidas. Em Caracas, foram presas, este sábado, três pessoas num apartamento que funcionava como base logística para o Distrito Capital e onde foram encontrados foguetes, máscaras, capacetes e fio detonante.

Marcha pela paz

As revelações, denúncias e acusações de El Aissami foram feitas na véspera da marcha que o presidente da República Bolivariana, Nicolás Maduro, convocou no domingo passado, em defesa da paz e da Assembleia Constituinte.

Aristóbulo Istúriz, dirigente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e ministro das Comunas e dos Movimentos Sociais, apelou ao povo venezuelano que realizasse uma «manifestação enérgica e pacífica» em defesa «da paz, da vida, do presente e do futuro do país», noticia a Prensa Latina.

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