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Contra Temer, a luta aquece em Novembro

Depois do Dia Nacional de Greves e Paralisações, assinalado com êxito na passada sexta-feira, sindicatos e movimentos populares já têm na agenda uma série de mobilizações contra a política de retrocesso do governo não eleito do Brasil.

No Brasil, sindicatos e movimentos populares intensificam as lutas contra a retirada de direitos
No Brasil, sindicatos e movimentos populares intensificam as lutas contra a retirada de direitosCréditos / CTB

Na sequência das paralisações que tiveram lugar, dia 11, em pelo menos 19 estados do Brasil, as centrais sindicais e os movimentos populares já têm programado, para 25 de Novembro, um novo Dia Nacional de Luta por Direitos.

Para além disso, foram programadas manifestações no âmbito do Dia Consciência Negra, a 20 de Novembro, bem como uma iniciativa liderada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, a 27 de Novembro.

Em declarações ao Brasil de Fato, o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, sublinhou que as paralisações de dia 11 foram apenas o começo da pressão que os trabalhadores irão fazer contra o governo ilegítimo. «Isso é só o começo. Dia 20 de Novembro, negros e negras farão mais manifestações e dia 27 [há um] grande acto contra a PEC do fim do mundo [Proposta de Emenda à Constituição 55]», disse.

Consciência negra

A 13.ª Marcha da Consciência Negra tem lugar dia 20, a partir das 11h, no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Numa nota, a organização destaca a preocupação com a «crescente onda conservadora no Brasil, de conteúdo racista, misógino, classista e fascista, com forte impacto em São Paulo, ameaçando direitos conquistados».

No texto lê-se ainda que «o governo golpista de Temer tem como principal objectivo implementar um programa neoliberal, contrário à democracia e às conquistas recentes da classe trabalhadora e da população negra».

Dia Nacional de Luta por Direitos

Sindicatos e movimentos populares fizeram uma avaliação positiva da jornada de luta de sexta-feira passada. Para Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), os media «estavam louquinhos para dizer que nós não temos representatividade e, por isso, não fizemos a greve geral». E acrescentou: «Eu acho que a greve geral virá no timing da Reforma da Previdência que Temer está propondo, já que este é um dos temas mais inflamáveis para nós, trabalhadores e trabalhadoras», revela o Brasil de Fato.

No seu portal, a Força Sindical convoca a classe trabalhadora para as mobilizações de dia 25, em parceira com as demais centrais sindicais, lembrando que «a classe trabalhadora está carregando um fardo muito pesado nesta crise, com 12 milhões de desempregados».

Os seus reflexos «são cruéis»: «Redução do consumo, juros altos, diminuição da produção e dos empregos», lê-se na nota. Por seu lado, o presidente da organização sindical, Paulo Pereira da Silva, sublinha que as manifestações são importantes para intensificar a luta contra a retirada de direitos dos trabalhadores. Por isso, «não vão medir esforços».

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