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|Colômbia

Comandante Márquez denuncia ameaças a dirigentes das FARC-EP

Iván Márquez, comandante das FARC-EP, afirmou esta-segunda-feira que dirigentes da guerrilha, já desmobilizada, receberam ameaças de morte, tendo exigido novas medidas ao governo de Santos para acabar com essas práticas criminosas.

Iván Márquez, membro do Secretariado das FARC-EP, integrou a equipa que negociou a paz em Havana (foto de arquivo)
Iván Márquez, membro do Secretariado das FARC-EP, integrou a equipa que negociou a paz em Havana (foto de arquivo)Créditos / primiciadiario.com

Numa conferência de imprensa que ontem deu em Bogotá, acompanhado por Carlos Antonio Lozada e Erika Moreno, igualmente membros do Estado-Maior Central das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP), Márquez afirmou que o governo colombiano é responsável pela investigação das ameaças aos líderes da guerrilha, indica a Prensa Latina.

Iván Márquez mostrou-se profundamente preocupado pelas acções de «guerra suja» que se têm vindo a suceder no país andino, pese embora a assinatura dos acordos de paz. «Não só estão a matar líderes sociais, dirigentes políticos e defensores dos direitos humanos, também estão a matar guerrilheiros indultados, milicianos e seus familiares», sinal de que na Colômbia persiste «uma intolerância terrível, que deve acabar», afirmou.

O membro do Secretariado das FARC-EP disse que a Comissão de Verificação e Implementação já está a par das ameaças de morte recebidas «por quem lidera esta mudança de cenário» e pediu àqueles que «estão por trás desta acção criminosa» que reflictam.

«Seria muito triste que voltássemos aos tempos em que uma alternativa da oposição, como foi a União Patriótica, foi aniquilada fisicamente». Ao governo de Santos, pediu-lhe «inovação nas estratégias para combater o crime», tendo em conta que as actuais dão poucos resultados. Não obstante, reconheceu que existem medidas de segurança, por parte das autoridades, para proteger os dirigentes das FARC-EP.

Novo movimento político em Setembro

Os 61 membros do Estado-Maior Central das FARC-EP estão reunidos na capital colombiana desde domingo, tendo como objectivo analisar a implementação dos Acordos de Havana, bem como as teses políticas que vão apresentar no congresso, marcado para a última semana de Agosto, em que será constituído um novo movimento político. A apresentação pública deste movimento «fariano» terá lugar na Praça Bolívar, em Bogotá, no dia 1 de Setembro.

Na conferência de imprensa de ontem, Carlos Antonio Lozada deixou claro que esta «é a última sessão plenária do Estado-Maior Central das FARC-EP» e Iván Márquez disse que a guerrilha aceitou o convite de «trocar as balas por votos», estando inteiramente empenhada no processo de «deixar as armas e meter-se na política com tudo», informa o Resumen Latinoamericano.

Ainda assim, Márquez, que integrou a equipa de negociadores da guerrilha na mesa de conversações, mostrou apreensão por eventuais tentativas de modificação do que foi acordado em Havana e, depois, ratificado pelo Congresso.

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