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Brasileiros mobilizam-se em defesa de Lula e da democracia

Milhares de pessoas manifestaram-se, esta quinta-feira, no âmbito da jornada de mobilização convocada pela Frente Brasil Popular «em defesa da democracia e contra a perseguição a Lula», para exigir eleições «directas já» e denunciar «as reformas trabalhista e da Previdência».

Na Avenida Paulista, em São Paulo, milhares de pessoas manifestaram solidariedade a Lula da Silva e condenaram a reforma trabalhista
Na Avenida Paulista, em São Paulo, milhares de pessoas manifestaram solidariedade a Lula da Silva e condenaram a reforma trabalhistaCréditos / Mídia Ninja

Na Avenida Paulista, em São Paulo, milhares de pessoas juntaram-se ao protesto em defesa da democracia e contra a perseguição ao ex-presidente Lula da Silva, «condenado sem provas a nove anos e meio de prisão», em primeira instância, no passado dia 12, no âmbito da operação Lava Jato.

A iniciativa, de carácter nacional, foi agendada pela Frente Brasil Popular (FBP) e contou com a adesão de forças sindicais, movimentos populares e partidos políticos. Em São Paulo, como nos demais estados brasileiros onde decorreram acções, denunciou-se também o ataque aos direitos dos trabalhadores promovido pelo governo de Michel Temer, nomeadamente com as reformas trabalhista e da Previdência, e exigiu-se a realização de eleições «directas já», informa o Brasil de Fato.

Presente na mobilização paulista, Lula da Silva afirmou que, «se o Temer tivesse um mínimo de compromisso com o povo, ele renunciaria». O ex-presidente brasileiro insistiu na renúncia de Michel Temer à presidência, defendeu eleições directas e criticou os ataques aos direitos dos trabalhadores.

«Esse país só tem um jeito: eleição directa, e eleger um presidente que tenha coragem de olhar na cara do povo», disse Lula, aplaudido pelos manifestantes. «Eles sabem que, se um dia vocês elegerem uma pessoa comprometida com o povo, a gente vai ter que desmontar a desgraceira que eles fizeram», sublinhou, citado pelo Brasil de Fato.

De norte a sul

No Recife, capital de Pernambuco, nem a manhã chuvosa impediu que cerca de mil pessoas se manifestassem nas imediações do Parque 13 de Maio, em solidariedade com o ex-presidente Lula e exigindo «Fora, Temer!» e «Directas Já». Na capital do Paraná, Curitiba, militantes de diversas organizações distribuíram materiais e dialogaram com transeuntes, no centro da cidade, para denunciar os retrocessos no país e criticar o modo como a operação Lava Jato tem sido conduzida.

No Rio de Janeiro e em Salvador, capital da Bahia, as mobilizações de apoio a Lula e contra as reformas trabalhista e da Previdência reuniram cerca de 5000 pessoas cada. Em Salvador, o coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), David Bacelar, destacou que defender o direito do ex-presidente a candidatar-se às eleições de 2018 significa, também, a defesa do Estado democrático, porque «não existem provas» que o incriminem.

Em Belo Horizonte, a manifestação de protesto ocorreu na Praça Afonso Arinos, local habitual de mobilizações na capital de Minas Gerais. No estado do Pará, houve iniciativas na capital, Belém, e em localidades do interior, como Moju e Marabá.

Na capital federal, Brasília, centenas de membros de partidos da oposição, de movimentos populares e de organizações sindicais concentraram-se na Praça dos Três Poderes, onde denunciaram os ataques aos direitos dos trabalhadores e a perseguição ao ex-presidente petista. Já em Porto Alegre (Rio Grande do Sul) centenas de pessoas enfrentaram os 13° C do Inverno austral e juntaram-se na Esquina Democrática para protestar contra as políticas de retrocesso levadas a cabo por Michel Temer, exigindo a sua renúncia.

Em Fortaleza, capital do Ceará, a manifestação agendada teve de ser adiada, depois de um grupo de oito homens encapuzados e armados ter invadido a sede local da Central Única dos Trabalhadores, onde membros desta organização e membros da Frente Brasil Popular estavam reunidos, «para acertar os últimos preparativos da manifestação», revela o Brasil de Fato. As pessoas ficaram reféns durante 40 minutos.

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