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Artistas e povo brasileiro juntos em São Paulo pelas «diretas já»

Mais de 100 mil pessoas participaram, este domingo, em São Paulo num acto em defesa das eleições directas para a presidência da República. Artistas, representantes de movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos exigiram a saída de Michel Temer.

Mais de 100 mil pessoas juntaram-se ontem no Largo da Batata, em São Paulo, para exigir «diretas já»
Mais de 100 mil pessoas juntaram-se ontem no Largo da Batata, em São Paulo, para exigir «diretas já»Créditos / Coletivo Diretas Já

Há uma semana, no Rio de Janeiro, o sector da Cultura deu um importante contributo para a mobilização de perto de 150 mil pessoas em defesa da democracia, do «Fora Temer» e de eleições directas. Ontem, foi a vez de São Paulo.

No Largo da Batata, dezenas de artistas – entre os quais se contavam Mano Brown, Tulipa Ruiz, Criolo, Emicida, Chico César, Maria Gadu, Pitty e Péricles – mantiveram o palco animado ao longo de oito horas e, em conjunto com dirigentes do movimento associativo, vincaram «a necessidade de um novo projecto para o Brasil, que retome a democracia e a inclusão social», assim como a importância de «ampliar o movimento pelas eleições directas», informa o Portal Vermelho.

No decorrer do acto político-cultural, o actor, compositor e dramaturgo Gera Camilo destacou, em declarações ao Brasil de Fato, o momento político que o Brasil atravessa e a necessidade de implementar profundas transformações no país: «Esse momento é um momento incrível nas nossas vidas, porque não é só um momento de luta por direitos, mas de transformação, de revigorar as nossas posições», disse.

Por seu lado, a cantora Tulipa Ruiz salientou a importância da luta organizada, nas ruas, na batalha por eleições directas: «É completamente fundamental nossa organização da classe artística e nas ruas também, enquanto cidadãos a favor dos nossos direitos. Todo mundo está aqui hoje porque ninguém quer retrocessos. Então, não aos retrocessos, por Directas Já», declarou ao Brasil de Fato.

União entre cultura e movimentos sociais

Ao Portal Vermelho, Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares, que integra a Frente Brasil Popular, destacou «a unidade entre o mundo da cultura e os movimentos sociais»: «Essa unidade é muito importante. Estamos juntos por um só grito: "Fora temer e por directas já". Queremos o fim do governo Temer e o fim das reformas. A nossa bandeira é amplitude, uma campanha que envolva o Brasil pelas directas já», defendeu.

Para a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, a união de forças entre artistas e movimentos em torno das directas é fundamental para fazer frente ao golpe: «Depois de um ano lutando vemos que tudo o que denunciávamos está acontecendo. O golpe foi dado no Brasil para implementar um programa de reformas, que faz parte do projecto de retrocesso, elitista e de retirada de direitos», disse ao Portal Vermelho.

Mano Brown, que tinha a seu cargo o encerramento dos espectáculos, também se pronunciou sobre o envolvimento dos artistas no debate político. Falando para o Brasil de Fato, disse que «o artista tem acesso ao povo, em momentos diferentes do que o político. Muitas vezes o artista comunica muito mais do que o próprio político, através das suas músicas. A classe artística há muito tempo está envolvida com as questões políticas».

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