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Antonio Tajani é o novo presidente do Parlamento Europeu

O eurodeputado italiano, de direita, foi eleito ontem ao início da noite, sucedendo ao alemão Martin Schulz na presidência do Parlamento Europeu (PE). Vários eurodeputados portugueses reagiram à sua candidatura e eleição.

O italiano Antonio Tajani, de direita, foi ontem eleito presidente do Parlamento Europeu
O italiano Antonio Tajani, de direita, foi ontem eleito presidente do Parlamento EuropeuCréditos / EuroparlTV

O italiano Antonio Tajani, do Partido Popular Europeu (PPE), foi eleito, ontem à noite, presidente do PE, tendo obtido 351 votos na quarta e derradeira volta da eleição, contra os 282 alcançados pelo seu compatriota Gianni Pittella, da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D).

Durante o dia, soube-se que o candidato do PPE, de 63 anos, antigo comissário de Durão Barroso quando este presidiu à Comissão Europeia, contava com o apoio do grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus, bem como da Aliança dos Liberais e Democratas pela Europa (ALDE), do belga Guy Verhofstadt, garantindo assim mais algumas dezenas de votos, que acabaram por ser fundamentais.

«Nada de bom para a União Europeia»

A TSF registou as reacções de vários deputados portugueses à candidatura e à eleição de Tajani. Pelo PCP, João Ferreira sublinhou que a candidatura de Antonio Tajani «não traz nada de bom à União Europeia (UE)». «Esta candidatura simboliza aquilo que de pior marcou os últimos anos e o presente da UE. Até pelo acordo que conhecemos entre PPE e liberais, que reafirma as políticas levadas a cabo, aquilo que há a esperar é a persistência dessas políticas», criticou o deputado do PCP ao PE.

A deputada do BE, Marisa Matias, denunciou as negociações de Tajani com os partidos mais à direita para construir a sua maioria, e destacou o facto de o italiano ter estado envolvido «no escândalo das emissões poluentes da Volkswagen», para além de ter sido «um dos braços direitos de Berlusconi».

Pelo PS, Carlos Zorrinho afirmou que o candidato que o seu partido apoiava (Gianni Pitella) defendia «uma Europa da segurança, mas também a concretização da União Económica e Monetária, o pilar social na UE». «Por outro lado, temos um candidato cuja vitória resulta de ter sido apoiado por um líder que defende os Estados Unidos da Europa e, ao mesmo tempo, por um grupo que defendeu a saída do Reino Unido da UE», disse.

José Inácio Faria, eurodeputado eleito pelo MPT, considerou Tajani «um homem acima de todas as facções políticas, presidente de todos os eurodeputados».

Paulo Rangel, eurodeputado do PSD, saudou a eleição de Tajani como presidente do PE, tendo destacado o seu «high-profile» (alto perfil) e currículo nas instituições continentais.

Pelo CDS-PP, Nuno Melo, destacou a importância de ter uma pessoa do Sul da Europa à frente do PE, congratulando-se com o facto de, «a seguir a um alemão, [haver] um presidente do Sul da Europa, que conhece as dificuldades dos países que atravessam e atravessaram situações difíceis».

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