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Adesão em massa à greve geral de apoio aos presos palestinianos

No 36.º dia da greve de fome que cerca de 1500 presos palestinianos mantêm nas cadeias israelitas, os palestinianos aderiram em massa à greve geral convocada para os apoiar, encerrando lojas e instituições.

Foi massiva a adesão à greve geral em solidariedade com os presos palestinianos em greve de fome
Foi massiva a adesão à greve geral em solidariedade com os presos palestinianos em greve de fomeCréditos / The Palestine Monitor

É «a primeira vez desde a Primeira Intifada palestiniana (1987-1993) que uma greve geral é observada na Margem Ocidental ocupada, no território palestiniano ocupado em 1948 (actual Israel) e na diáspora», destacou, numa nota, a Comissão da Imprensa para a Greve da Fome Liberdade e Dignidade.

De acordo com a agência Ma'an, a greve geral, que se realizou esta segunda-feira, teve uma adesão massiva na Margem Ocidental ocupada – com as escolas, instituições públicas, bancos e transportes a não funcionarem – e também no Estado de Israel, por parte dos cidadãos palestinianos. Quanto à diáspora, não existem dados até ao momento.

Esta greve geral é a segunda empreendida pelos palestinianos desde que os 1500 prisioneiros entraram em greve de fome nas cadeias israelitas, a 17 de Abril. A primeira, também com ampla adesão, realizou-se na Margem Ocidental ocupada, no 11.º dia da luta.

Os presos em greve de fome exigem, entre outros direitos básicos, os direitos às visitas familiares e a prosseguir os estudos, cuidados médicos apropriados, o fim do isolamento e da detenção administrativa.

Corte de estradas, protestos e repressão

Desde o início da manhã, grupos de grevistas cortaram as vias de acesso a Ramallah, principal centro comercial da Margem Ocidental, usando pedras e pneus.

À tarde, vários pontos dos territórios ocupados foram palco de manifestações em solidariedade com os presos em greve de fome. Nas regiões de Hebron e Ramallah, as forças israelitas reprimiram de forma violenta os protestos e registaram-se confrontos, nomeadamente nas imediações do ponto de controlo militar de Qalandiya. Pelo menos 20 palestinianos foram feridos a tiro, um deles com gravidade, informa a Ma'an.

«Dia de Raiva»

A greve geral teve lugar no dia em que o presidente norte-americano, Donald Trump, chegou a Israel. Junto ao ponto de controlo militar de Qalandiya, perto de Ramallah, os manifestantes, para além de expressarem a sua solidariedade com os presos em greve de fome, também exibiam cartazes contra a política de Trump.

Na cidade de Rafah, na Faixa de Gaza cercada, um grupo de manifestantes ateou fogo a bandeiras de Israel e dos Estados Unidos da América, e incendiou um boneco com uma foto de Donald Trump à cabeça. Em Israel, houve protestos contra a visita de Trump e as suas políticas em Telavive e Jerusalém.

Para hoje, foi agendado um «Dia de Raiva» nos territórios ocupados da Palestina, tendo em conta a breve deslocação de Trump a Belém, na Margem Ocidental ocupada, para um encontro com Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana.

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