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Ministro da Cultura responde sobre vandalismo no Côa

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, vai ser ouvido no Parlamento sobre os recentes actos de vandalismo, nas gravuras rupestres do Parque Arqueológico de Côa, durante a próxima audição regimental na Comissão de Cultura, em Junho.

Luís Castro Mendes afirmou que «toda a gente» se queixa de falta de vigilância
Luís Castro Mendes afirmou que «toda a gente» se queixa de falta de vigilânciaCréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

O requerimento para a audição de Luís Castro Mendes, apresentado na semana passada pelo PCP, foi aprovado hoje, pela Comissão Parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, embora não esteja ainda definido o calendário de audições.

Além do ministro da Cultura, deverão ser também ouvidos no Parlamento, sobre a situação no Côa Parque, a Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), o Conselho Internacional de Museus (ICOM), a Comissão de Trabalhadores da Fundação Côa Parque e a Associação dos Arqueólogos Portugueses.

Depois de conhecido o acto de vandalismo perpetrado na rocha 2 de Piscos, famosa mundialmente pela sua importante figuração humana com mais de 15 mil anos, o ICOMOS comparou o acto à destruição da Gioconda, de Leonardo da Vinci.

A Comissão Portuguesa do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios e a Associação dos Arqueólogos Portugueses mostraram indignação pelo «criminoso atentado» e reclamaram a intervenção directa do Ministério da Cultura, para repor a vigilância no local. Isto mesmo reivindicaram os trabalhadores do Parque Arqueológico do Côa, segundo os quais «tal só ocorreu devido à falta de vigilância no sítio, decorrente dos sucessivos cortes no financiamento que se têm vindo a sentir, até bem recentemente, na Fundação Côa Parque». 

Quando foram conhecidos os actos de vandalismo, a Lusa questionou o ministro da Cultura sobre a falta de segurança do parque, tendo Luís Castro Mendes referido que «toda a gente» se queixa de falta de vigilância, admitindo porém que, se dissesse que está tudo bem, estaria a ser «incorrecto».

Num tom positivo, referiu, no entanto, a «vantagem de termos uma nova estrutura que está praticamente pronta, a fundação está constituída, os estatutos estão aprovados, estão nomeados os representantes dos vários ministérios e, agora, vamos entrar a trabalhar muito seriamente a partir do fim deste mês».

No início de Abril, com a aprovação dos novos estatutos, o Governo estendeu aos ministérios da Ciência, da Economia (Turismo) e do Ambiente, assim como à autarquia local e à Associação de Municípios do Vale do Côa, a representação na fundação Côa Parque, aguardando-se ainda a constituição do conselho de administração.


Com Agência Lusa

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